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Relicário
Oi, Novembro. Esses últimos meses antes de você têm sido difíceis, é que a vida longe de casa tem me ensinado muito... É como a literatura de Clarice: de repente, por um acontecimento, uma palavra torta, a consequência de uma atitude mal posta, assim, de repente, como em uma pequena epifania, se percebe com tamanha intensidade que a vida sem os amigos e sem a família realmente de nada vale. Isso é clichê. Dizer que a vida sem amizade e sem amor não faz sentido. Muitos dizem isso, mas poucos plenamente sentem isso. E eu tenho me sentido cansada... É um cansaço existencial, que vem de dentro da alma, cansaço que me mostra diariamente que minha força pra lutar pela vida, pelas pessoas, pelo mundo, vem de lugares que eu nunca imaginei. Vem das minhas pessoas. Tenho precisado de um afago, um aconchego, uma palavra amiga. Tenho precisado ver que esse cansaço um dia passa. E tenho precisado renovar a certeza de que a vida é uma só. Eu tenho aprendido muitas coisas. Mais coisas amargas que coisas bonitas. Só que isso serve pra gente aprender a dar mais valor nas nossas coisas bonitas, não é mesmo? Serve para entendermos que o mundo é mais leviano do que sempre imaginamos, e que sorte mesmo é quem tem um bocado de portos seguros, como eu tenho. Eu sinto tanta saudade... Da leveza. Da tranquilidade. Da ausência desse caos interior. Eu realmente espero que você seja melhor e mais doce, Novembro.


Postado por Unknown às 16:41 2
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Marcadores: Canon T3i, ISO-100, Paisagens, Publicações
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Clariceando-me

Clariceando-me
Ana Gabriela Lobo, mas Ana Gabriela é só um nome. Amadora por vocação. Ama aqui, ama acolá, ama exacerbadamente. Fotógrafa "amadora" nas horas vagas, porque através da fotografia imprime no mundo sua marca, sua essência. Técnica em química, mas isso é só um título. Universitária de Odontologia. Apaixonada por História e Filosofia. Quem lê Lispector sabe realmente como Ana é, assim, sem muitos segredos, sem muitos recortes, sem muitos pontos finais, sem muitas surpresas. Com um amor incondicional pelo mundo, tenta deixar um pouco de si em tudo que faz. Gosta de muitas coisas, entretanto não gosta de muitas coisas também. Pede, implora, suplica por simplicidade e respeito. Por uma vida plena, intensa e recheada de pequenas alegrias. Acha “Felicidade” uma palavra grande demais. Aprendiz constante da visão não generalizada do mundo, se ocupa com prazeres saudáveis. “Mas liberdade é só o que se conquista. Quando me dão, estão me mandando ser livre.” – Clarice Lispector.

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